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08/03/2017

# Leituras de Rebecca # Stephen King

Stephen King - Último turno - Suma de Letras




Leituras de Rebecca n°138

Brady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade. Em Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.



Último Turno é o livro que finaliza a trilogia policial de Stephen King, iniciado com Mr. Mercedes e Achados e Perdidos. Eu sou fã dos escritos do King e, com o livro em mãos, descobri que era uma trilogia e eu não tinha lido os outros. Mas eu li mesmo assim, quem sabe depois eu junto as peças lendo os outros? (Aloka hahahaha!).

Atenção! Quem ainda não leu a trilogia pode acabar lendo spoilers da história. 

O que me deixou curiosa sobre a trama foi o fato de que o assassino está preso dentro de si. Ele está em coma e não há esperança de recuperação. Mas ele ainda continua atuando e, de alguma forma, usa a mente para manter a sua rotina de horrores. O detetive aposentado Bill Hodges sabe muito bem que o assassino continua atormentando as pessoasa té que elas cometam suicídio. Uma coisa legal é que a obra conta uma história de detetive e os elementos sobrenaturais nada mais são do que mais uma peça no quebra-cabeças que Hodges tem que solucionar.

King dá umas escorregadas no ritmo da história, tem momentos que eu ficava querendo que as coisas acontecessem mais rápido, não sei se foi por ser o último de uma trilogia e ele tivesse que esticar a história, mas nada que me fizesse desistir. O autor sabe mesmo criar cenas de horror psicológico, não sei como ele consegue fazer coisas bobas serem tão assustadoras. Outra coisa legal é que ele consegue construir personagens cativantes. Percorri esse final de jornada junto ao detetive Hodges e valeu a pena. Apesar de um final assim meio sem graça. Talvez essa impressão seja pelo fato de eu não ter lido os outros livros. Mas achei o final bem tipo "É isso mesmo? Tá bom então...", não foi um final com gostinho de quero mais.

No final das contas valeu a leitura. Adoro as viagens do King. Recomendo para quem gosta de histórias de detetive.




 

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