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21/07/2017

# Editora Arqueiro # Históricos e/ou de Época

Júlia Quinn - A Soma de Todos os Beijos - Arqueiro


Leituras de Flavinha nº 650

Um brilhante matemático pode controlar tudo…
A não ser que um dia exagere na bebida a ponto de desafiar o amigo para um duelo. Desde que quebrou essa regra de ouro, Hugh Prentice vive com as consequências daquela noite: uma perna aleijada e os olhares de reprovação de toda a sociedade. Não que ele se importe com o que pensam dele. Ou pelo menos com o que a maioria pensa, porque a bela Sarah Pleinsworth está começando a incomodá-lo.
Lady Sarah nunca foi descrita como uma pessoa contida…
Na verdade, a palavra que mais usam em relação a ela é “dramática” – seguida de perto por “teimosa”. Mas Sarah faz tudo guiada pelo bom coração. Até mesmo deixar bem claro para Hugh Prentice que ele quase destruiu sua família naquele bendito duelo e que ela jamais poderá perdoá-lo.
Mas, ao serem forçados a passar uma semana na companhia um do outro, eles percebem que nem sempre convém confiar em primeiras impressões. E, quando um beijo leva a outro, e mais outro, e ainda outro, o matemático pode perder a conta e a donzela pode, pela primeira vez, ficar sem palavras.

Até agora esse foi o livro desta série que eu mais gostei. O que eu realmente não esperava, pois não gostei muito da Lady Sarah nos livros anteriores. Porém, devo confessar que já estava curiosa sobre a história de Hugh Prentice. Um dos casais mais improváveis, um dos romances mais bonitos.

Sabemos que Hugh e Daniel estavam bêbados quando marcaram um duelo e que acabaram se ferindo de verdade, a perna de Hugh sofrendo o maior dano e Daniel precisando ser exilado. Daí que Sarah além de culpar Hugh pelos anos que o primo está longe, o culpa também por ter perdido sua primeira temporada e em consequência um marido.

Sarah é uma jovem bem aparentemente egoísta. E no começo é bem difícil se identificar com ela. Mas com o passar do livro vamos nos familiarizando com o seu senso de humor e vendo como a convivência com Hugh vai torná-la mais suave.


"Daquele momento em diante, Sarah não se perguntou mais por que ele não sorria com muita frequência. Em vez disso, passou a se admirar por ele ainda sorrir."

Já Hugh... É impossível não se apaixonar por esse homem. Mesmo depois de cometer um erro terrível, ele tenta a todo custo corrigí-lo. Tem um passado terrivelmente sofrido, um pai que é um verdadeiro monstro, sofre dores horríveis na perna e ainda assim, consegue sorrir. Além disse ele não tem a pretensão de se apaixonar e não acha que alguma mulher iria se interessar em um homem inválido.


“Não gostava dela. Realmente não gostava, mas, por Deus, teria vendido uma parte da sua alma naquele instante para dançar com ela.”


A forma como Hugh se integra tão bem a família Smythe-Smith é surpreendente. A forma como o romance vai se construindo entre eles é maravilhosa. O clímax da briga pode ter deixado a desejar, mas o final foi lindo. A cena deles na madrugada, do lado de fora da casa é linda! A cena da dança também!

Eu recomendo muito. E duvido você não se apaixonar por Hugh Prentice!

Série Quarteto Smythe-Smith
01 - Simplesmente o paraíso
02 - Uma noite como esta
03 -  A soma de todos os beijos
04 - Os mistérios de Sir Richard

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