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20/01/2016

# Johan Harstad # Leituras de Rebecca

Johan Harstad - 172 horas na lua - Novo Conceito



Leituras de Rebecca nº111

O ano é 2018. Quase cinco décadas desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez.
Três adolescentes comuns vencem um sorteio mundial promovido pela NASA. Eles vão passar uma semana na base lunar DARLAH 2 - um lugar que, até então, só era conhecido pelos altos funcionários do governo americano.
Mia, Midore e Antoine se consideram os jovens mais sortudos do mundo. Mal sabem eles que a NASA tinha motivos para não ter enviando mais ninguém à Lua.
Eventos inexplicáveis e experiências fora do comum começam a acontecer...
Prepara-se para a contagem regressiva. 



Comecei lendo um relatório censurado, com informações bem assustadoras e depois o autor me apresenta Mia, uma adolescente rebeldinha (adolescente né?) cujos pais querem porque querem mandar a guria pra lua! Sim minha gente! Que pai/mãe não quer um adolescente enjoado na lua? Já ouvi pais mandando pra lugares piores hahahahahahahaha!
Quase desisto no meio do caminho só de conhecer a garota-problema, mas não é que a história engrena super bem?
Gostei de Midori, do Japão, que aceita ir na missão pra sair de seu país. Morar lá não é fácil, exigências demais e vida de menos. Ela é uma fofa, de longe um dos personagens que mais gostei.
Já o Antoine tem um motivo super nobre, quer ficar tão longe quanto possível da ex.
Se fosse só esse drama adolescente numa viagem pra lua, eu não teria seguido adiante, mas o autor conseguiu introduzir algumas coisas assustadoras acontecendo antes mesmo da viagem. Não chega a ser um livro de terror, mas é um suspense bem legal. 
Só queria que os personagens fossem um pouco mais profundos, não consegui me apegar muito e não ficava torcendo por eles. Queria mesmo saber que coisa medonha é essa que aconteceu e que toca o terror dentro da história, digo que só por esse mistério já valeu a jornada. Eu que já gosto de ficção científica e terror, tive um prato cheio pra curtir. 
Foi legal saber, também, que o livro é de origem norueguesa e não um daqueles enlatados americanos. Foi um terror soft com uma pitada de ação e gritinhos histéricos. 
Recomendo para quem quer saber o que aconteceu em DARLAH.



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