Júlia Quinn - Os dois duques de Wyndham - Arqueiro

 

Leituras de Jois nº04

A duologia completa em um único volume.

As duas histórias desta duologia acontecem exatamente ao mesmo tempo, portanto podem ser lidas na ordem em que você preferir.

"Tenho muito orgulho desta duologia, e espero que você venha a amar Jack & Grace e Thomas & Amelia tanto quanto eu.” – Julia Quinn

• O fora da lei

Um dia, ao assaltar uma carruagem na estrada, o vigarista Jack Audley é apontado como o filho perdido da Casa de Wyndham. Se ficar provado que é herdeiro legítimo de seu falecido pai, Jack terá algo que nunca desejou: o título de duque.

Grace Eversleigh trabalha há cinco anos como acompanhante da duquesa viúva de Wyndham. É uma função ingrata, que oferece muitos desaforos e poucas novidades... até que Jack Audley surge em sua vida, cheio de charme e de sorrisinhos indecentes.

Ele não aceita “não” como resposta, e, quando Grace está em seus braços, não quer mesmo dizer não. Mas se ele de fato for o duque, ela nunca poderá tê-lo...

• O aristocrata

Amelia Willoughby é noiva de Thomas Cavendish, o duque de Wyndham, desde bebê. Enquanto espera que ele enfim arrume um tempo para se casar, fica claro que isso não é uma prioridade para ele.

Bem quando Thomas percebe que Amelia é muito mais do que uma mera conveniência, seu mundo é virado do avesso pelo aparecimento de seu primo há muito perdido, que pode ser o verdadeiro duque.

Caso isso se confirme, então Thomas não será mais nem o duque nem o noivo de Amelia. Isso seria uma cruel ironia do destino, porque ele cometeu um erro imperdoável: se apaixonar pela própria noiva.

Em “Fora da Lei”, temos Jack Audley, ex-membro do exército, que acaba encontrando uma forma rápida e fácil – palavras dele - de ganhar dinheiro sendo um assaltante nas estradas. E é assim que sua vida muda completamente, quando ele é reconhecido por uma das vítimas como sendo o seu neto perdido... Neto que ela nem sonhava existir.

E muda mais um pouco porque ele se encanta completamente por Grace, a dama de companhia da avó. Eles sabem que se Jack for o verdadeiro duque, talvez nunca possam ficar juntos...

Por outro, em “O Aristocrata”, temos Thomas, um homem que foi criado para ser um duque desde o nascimento. Thomas é um tipo calado, que vive em função de não jogar lama no sobrenome e título da família. Essa notícia cai sobre Thomas como uma bomba porque, da noite para o dia, tudo o que ele sabia e conhecia pode ser uma mentira e talvez ele seja uma fraude... 

Até a noiva que, apesar de estarem prometidos há 20 anos, só recentemente houve uma aproximação, pode nem ser sua noiva.

Jack é o típico mocinho debochado, que parece não levar nada a sério, mas essa atitude é somente um disfarce porque, internamente, Jack é atormentado pelos fantasmas de seu passado. Ele carrega muita culpa, medo.

Thomas sempre viveu num ambiente tóxico, com brigas e ofensas entre os pais, e mais tarde num relacionamento muito difícil com a avó.  Isso o tornou um homem muito disciplinado, mas que ficou completamente desnorteado com os acontecimentos recentes.

São histórias de relacionamentos construídos aos poucos, tanto os amorosos quanto os laços de amizade.

As duas histórias acontecem simultaneamente, então tanto faz começar por uma ou por outra. E grande parte das cenas acontecem em ambas as histórias, mudando somente a perspectiva de quem é o personagem principal da vez e é muito legal ler as cenas acontecendo e tendo a visão de cada um. Há muito tempo não lia histórias tão boas escritas pela Julia, acho que desde O Conde Enfeitiçado.