Sei que estamos no meio do mês, mas não podia deixar de falar dos lançamentos da Bertrand Brasil. Tem livro que baseou o filme com Tom Cruise (que só estreia ano que vem), poesia, uma carta de despedida e é claro que um livro que fez tanto sucesso era quase esperado ter uma paródia.Vamos deixar de bla blá e apresentar os mais novos membros de muitas wish lists.
Como
o filme vai ser lançado em janeiro de 2013 a editora relançou a obra
com uma capa tie-in (quem é fã de Tom Cruise amou a capa).
O livro tem início com a descrição dos passos de um
franco-atirador em direção a um massacre iminente: com controle, precisão,
tranqüilidade e seis disparos, cinco alvos são atingidos. Pânico, notícia e
mistério: todas as evidências apontam para James Barr, um veterano da Guerra do
Golfo, como o principal suspeito dos crimes. Barr, no entanto, se diz inocente.
E sabe que apenas um homem terá coragem e tenacidade para perseguir a verdade:
Jack Reacher, protagonista de todos os títulos de Lee Child. Confira os trailers AQUI e AQUI
Antes de tornar-se mundialmente
conhecido, Markus Zusak escreveu uma trilogia de sucesso que somente agora está
sendo publicada no Brasil. O primeiro título chama-se O azarão. Fãs de A menina que
roubava livros não podem deixar de ler os romances que iniciaram a carreira
estelar desse autor.
Narrado em primeira pessoa, o
livro apresenta a história de Cameron Wolfe, um garoto de 15 anos perdido na
vida e que vive às turras com a família. Trabalha com o pai encanador e sua mãe
está sempre brigando com os filhos. Todos moram juntos numa casa pequena.
Steve é o mais velho e mais
bem-sucedido. Sarah é a segunda, e está sempre dando uns amassos com o
namorado. Rube é o terceiro e o mais próximo de Cameron. Os dois, além de
boxeadores amadores, vivem armando esquemas para roubar lojas e outros locais
do tipo. Contudo, os planos nunca saem do papel.
Uma história sobre a vida e sobre as lições que
dela podem ser tiradas. Um romance de formação
que exibe um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua vida.
Que capa fantástica é esse hein gente!?
Em Estação infinita e outras
estações, Ruy Espinheira Filho reúne poemas escritos a partir de 1966 e que
começaram a ser publicados em livro – um volume mínimo dividido com o poeta
Antonio Brasileiro – em 1973. Um livro que mostra a carreira admirável e
ilustre de um grande poeta.
Para onde vamos é sempre ontem.
Lá
(que é vário) ponderamos os nossos gestos
buscando
modular outros tão belos. E inúmeras
são as vezes em que nos inclinamos
sobre a fonte
que não reflete:
mostra
o límpido rosto do nosso
rosto
que já não nos fita dos espelhos.
Para onde vamos é sempre ontem. Como
de onde fugimos é sempre
amanhã.
O
dia em que te esqueci é uma lição de vida que se
desenvolve, primordialmente, por meio de dois conselhos. O primeiro deles diz
que não vale a pena dizer “tenho que esquecer”, para que isso ocorra, é
necessário desistir de amar. O segundo afirma que procurar uma nova paixão para
esquecer uma antiga também não é solução. O amor não pode ser forçado, tem que
acontecer naturalmente.
Para as mulheres que viveram um grande amor e para todos
os homens que o perderam. Uma carta envolvente que ajuda a descobrir novas portas
para o verdadeiro amor.
Imagine Elizabeth Bennet e o sr.
Fitzwilliam Darcy, protagonistas de Orgulho
e preconceito, deixando de lado a moral e o recato e dando vazão a seus
desejos mais ocultos de forma mais pervertida que Christian Grey e Anastasia
Steele, personagens de Cinquenta tons de
cinza. O resultado: Cinquenta tons do
sr. Darcy, a incrível e hilária paródia escrita por um famoso inglês sob o
pseudônimo de Emma Thomas.
Um gostinho do que vem por aí
“- Pois saiba que o senhor é um personagem maldesenvolvido e unidimensional! – reagiu Elizabeth. – Cinquenta tons? Está mais para dois: “desesperado por sexo” e “mal-humorado”.A raiva a tornou verbosa, e ela continuou:- Quem, eu lhe pergunto, quem, com 27 anos, controla uma companhia global multimilionária apenas atendendo ao telefone ocasionalmente e dizendo “Fale com Peters” e “Pegue isso lá na terça-feira”? O que o senhor faz na prática? Além disso, que heterossexual tem músicas de Nelly Furtado no iPod, para não mencionar o fato de achá-las uma trilha sonora adequada para uma sessão de sexo sadomasoquista?- Srta. Bennet, - interrompeu o sr. Darcy com voz fria – creio que esteja discutindo o livro errado.Elizabeth se deteve.- O senhor está certo, sr. Darcy – respondeu ela com seriedade. – Nesse ponto, rogo-lhe que me perdoe. É bastante confuso estar em uma mistura de dois romances tão diferentes.”
Gostei do trecho de Mr. Darcy, rs.
ResponderExcluirA capa do livro do Ruy tá linda mesmo, tomara que ele faça sessão de autógrafos aqui. Fui na última, ele é super simpático!
Gostei do post e amei a capa de Estação Infinita e O dia em que te esqueci.
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