Leituras de Carol nº 703
Título original: Cry no More
Em uma manhã ensolarada no México, Milla Edge vê sua maior paixão desaparecer num piscar de olhos: seu bebê recém-nascido é literalmente arrancado de seus braços, num rapto violento e inexplicável. Carregando a angústia de não saber o paradeiro de seu filho, Milla funda uma organização especializada em encontrar crianças desaparecidas. Dez anos mais tarde, apesar de ter ajudado várias famílias desesperadas, ela continua sem ter qualquer pista sobre o crime que a marcou profundamente. Desde então, sua vida pessoal desmoronou e sua sanidade por pouco não foi afetada. Mas as coisas começam a mudar de figura quando Milla recebe um telefonema anônimo... A partir de então, a cada passo ela parece estar mais perto de seu filho - e também mais próxima da morte. "Reencontros", um thriller hipnotizante de Linda Howard, é uma história para mexer com os nervos e com o coração.
Normalmente Linda Howard aprofunda mais as personalidades masculinas nos seus livros, mas desde em Matar por Prazer as personalidades femininas é quem têm sido mais dimensionadas.
Antes de falar da história em si (até porque a sinopse já conta muita coisa) já posso dizer que este foi o melhor livro da Linda Howard que li até agora. Mesmo eu não sendo mãe, que com certeza se envolveram mais profundamente com a trama, eu me envolvi com a história e admirei a força com que Linda Howard mostrou a luta de Milla Edge em não cansar até encontrar o filho (esteja ele vivo o morto).
E claro que não poderia deixar de falar do macho alfa, Díaz, é quase um anti herói. É um assassino de aluguel, aquele tipo de matador que só em de mencionar o nome já causa medo. O caminho dos dois se cruzam e eles acabam juntos na investigação.
Como já tinha adiantado me incomodou e que citei nos comentários de Matar por Prazer é a impessoalidade no tratamento dos mocinhos. Tratar por sobrenome parece coisa dos livros ambientados na regência e em como o relacionamento avança nos livros com essa temática quando as heroínas começam a tratar o herói pelo prenome, mas nesses dois livros da autora o esforço é grande.
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